sexta-feira, 16 de setembro de 2016

“ALIANÇA COM O MUNDO ” O TEMPLO É VOTO!!!

A infalibilidade deste regime, que mergulha o cristianismo evangélico no terror e na perplexidade, só é possível por que a fraqueza e a corrupção do povo se superam. Enquanto o pensamento dos que se dizem cristãos, que proclamam uma fé sem consciência, se mantiver governada pela opinião da aristocracia cristã, a destruição tende a ser maior do que imaginávamos.
A liberdade que se transforma em morte de almas, criou um programa de interpretações nas Igrejas onde os acontecimentos escatológicos só podem ser vistos pelas pessoas através de um vidro colorido (otimismo superficial). A baixa do coeficiente intelectual da cristandade atual, tanto para as questões de fé, como de vida prática, é tão profunda, que nada mais se faz conforme o que está concernente aos ensinamentos do próprio Cristo. A falta desta percepção reflete a fraqueza do caráter, e sua obstinação irracional não os permite conhecer no que estão envolvidos!
Grande parte dos evangélicos não interpreta o “perigo eminente” na face da depravação moral e da irresponsabilidade espiritual que cerca a igrejas atual. No conceito evangélico o desastre vem por parte de quem procura sair do anonimato da fé e da cumplicidade com o mal. Aquele que expressar sua indignação como cristão poderá ser visto como um criminoso. O pensamento livre que se propor buscar a canonicidade de Jesus em suas reivindicações, refutar seriamente as contradições, e se inspirar nas garantias da veracidade de tudo quanto a Bíblia assevera, será julgado como um pervertido. Quanto mais pronunciarmos verdades do Evangelho para eles, e desempenharmos o papel legítimo de julgar toda iniciativa superficial e inconseqüente, mais seremos seus inimigos (Gl 4.16).
Uma das particularidades imbecis deste movimento escravo é o conceito de que a unção de Deus cai sobre a coroa dos reis da terra. Considerar pessoas reinantes como pura emanação da Vontade Divina é uma idéia pregressa, e estúpida. O velho habito “por mim governam os reis” fez nascer as decepções e os insucessos da Antiga Aliança, e rapidamente arruína as estruturas da educação cristã em nossos dias. Infelizmente este conceito desencadeou um regime, de instinto puramente animal , feito de conselheiros designados a transformar igrejas em máquinas estatais. O templo é voto.
Neste ano de eleições 2016 aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador de todas as capitais brasileiras são identificados com uma posição dentro da Igreja. Segundo a Revista Veja, dos 250 candidatos evangélicos, 195 são pastores, 33 missionários, 14 bispos, sete apóstolos, e um presbítero. Segundo o IBGE o número de candidatos identificados com igreja no segmento evangélico cresceu 61% no país. Como justificar e explicar isso na profundidade do que se cumpre em Jesus Cristo?
O primeiro ato formal da obra pública de Jesus, que realizou como sinal para a Nação Israelita de que era o Messias (pois era esperado, conforme Ml3.1-3), foi desafiar abertamente e totalmente os líderes religiosos de sua época, cujo antagonismo foi imediatamente despertado com fúria política. O Cristo nunca se importou em respeitar a eleita pelo Evangelho “assembléia de bandidos”, muito menos, a posição extremamente subordinada, silenciosamente amedrontada do povo judeu.
Assim ele começou seu ministério e assim o encerrou. Proclamando a verdade sobre o templo de Deus, que se transformara em mascara de esterilidade espiritual de Israel e, logo deveria seria destruído, pois sua terrível contaminação o tornava impróprio para continuar em existência. As implicações messiânicas de seu ministério convocava a Nação de Israel ao arrependimento, o surgimento de uma ordem existente Nele que seria reformada, e o templo passou a ser a congregação escatológica de sua obra expiatória, o Messias (Mt 18.20;Jo 14.23).
Esta conclusão, o apelo do Salvador aos judeus, a acusação assacada de manter o controle e desocupar o pátio do Templo deste mercado religioso, a posição endurecida e irreformável dos líderes religiosos que reputaram como indigna a presença divina do Filho de Deus, terminou em julgamento e condenação para o Santo.
Vejo nesta ação interventora, gravadas dentro história pela obra de Nosso Salvador e Senhor Jesus Cristo, a expressão mais pura do nosso ofício. A constituição de um padrão ministerial que estampa sobre a corrupção eclesiástica os sinais da verdadeira Fé. As marcas da personalidade deste Deus que confessamos, que revelou o Cristo que devemos adorar, a experiência devocional que nos traz a vida, a noção da Palavra que não pode se perder de vista com o tempo. Quando este Pastor e Bispo estiver dentro de nossas almas, saberemos que denunciar a mentira, a violência contra os princípios da fé, a injustiça e a obstinação dos infiéis, é um dever de todo cristão, e um tributo de louvor e reconhecimento ao Salvador.
Quem suportará o dia da sua visitação, e quem poderá subsistir quando Ele aparecer? Por que ele é fogo de ouvires e como sabão de lavadeiros! Ml 3.2
Maranata, Jesus está voltando!

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